Para que um casamento dê certo, os dois precisam de entender que cada um traz uma “bagagem” do seu núcleo familiar de origem e que essa “bagagem” precisa ser respeitada.
Um deve ver a família do outro como diferente, e não como pior ou melhor.
Através do respeito por essas famílias, os casamentos tendem a ficar mais leves do que foram os casamentos dos nossos pais, por exemplo.
O casal também precisa de parar de se apegar aos defeitos que cada um tem, entender que estão envolvidos num processo que vem dos seus antepassados e que devem puxar para si a responsabilidade de viver um casamento mais feliz.
Os dois precisam de aprender a levar para a nova família, ainda em formação ou já formada, apenas o que for bom para todos, e não o que foi herdado e que beneficia apenas um dos dois.
Tudo que foi herdado das suas famílias precisa de ser adaptado ao novo núcleo familiar, extraindo as coisas boas e criando uma nova forma de funcionar, sempre respeitando os seus antepassados, mas entendendo que não é necessário repetir seus comportamentos quando não forem viáveis e benéficos para a nova família.
Através das constelações familiares, é possível separar a nossa herança familiar do que queremos fazer na nossa nova família.
E, assim, criar uma dinâmica mais saudável e adequada aos propósitos do casal. Portanto, quando o relacionamento não estiver bom, nem sempre é necessário colocar um fim. Muitas vezes, é possível adequá-lo e transformá-lo, apenas observando as dinâmicas ocultas que estão ali, mas não conseguimos ver.